Vejo homens desistindo de Deus;
Vejo pais matando filhos,
E filhos matando pais;
Vejo o preconceito crescer,
O racismo evoluir.
Bíblico ou não bíblico; nos últimos dias;
O amor de muitos se esfriaria;
Mas, há quanto tempo o amor de muitos,
Esvaziou-se,secou,sumiu?
É mais fácil segurar feras;
Do que prender o ser humano.
Desde o éden o homem tem errado,
Não apenas por desobedecer a princípios;
Mas sim pela sua cobiça excessiva;
Pelo seu ego, pela sua frieza.
Conhecimento é poder,
Mas para quê o homem tem usado?
Racionais, irracionais, céu, inferno;
Em que mundo viveu?
Qual o propósito do ser?
No dia a dia nascem os pequenos príncipes,
Os futuros reis, rainhas;
O futuro de uma geração perdida;
A salvação de uma geração contaminada;
Pela lascívia, pelo egocentrismo,
Parte firmada em tentar fazer o que é justo
Parte enganada, iludida;
Parte compactuada com a perdição.
Guerras, mortes, catástrofes, sacrifícios;
O ser humano colhe isso todos os dias;
Parece uma ilusão, uma brincadeira;
Tantos pensamentos, tantos porquês.
Ser feliz na mentira, atrás das máscaras ou
Prantear em meio ao que é justo?
É melhor obedecer do que sacrificar.
Por fim, vemos o homem correr;
Mas correr atrás do vento, afinal,
O que é certeiro?Quem sabe!
Vejo sacrifícios tolos, vejo altares alagados,
Entristeço-me com cântaros quebrados.
Dobro o joelho e o coração;
Inclino minhas súplicas para o céu;
E clamo ao meu Deus; quer Alá ou Jeová;
Por salvação, amor, paz, fé. Aba pai!
Você constrói o seu céu, inferno, aqui e agora,
Não lá em cima, nem lá embaixo.
O mundo está em conflito!
Siga em frente seja diferente,
Há muitos motivos para chorar,
Não que isso seja errado; mas
Que seja um pranto voltado a júbilos;
E a amargura em gozo.
Abrir mão dos seus sonhos, Planos,
Realizações, da vida?
Mesmo que entre os gravetos da vida, haja
Apenas um tição quase apagado;
Ainda há esperança.
Você decide.
Autor: Marcos Namikaze
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