Nos dias atuais, prega-se muito sobre o amor e suas relações interpessoais em meio à sociedade. Nos tempos primórdios, o amor era visto como algo dividido entre as classes; o que na era moderna; pôde-se evoluir e expandir-se; quebrando certos tabus e trazendo a tona, a ação do ser em si e a relação entre amor passional e amor genuíno.

Desde as antigas civilizações até a era global, percebe-se que a diferença entre o amor passional e o amor genuíno, tende-se a liberdade com que se vive, e com as decisões empáticas pela qual o ser humano é conduzido.

Se formos analisar profundamente o que é o amor, poderíamos dar inicio ao assunto que de certa forma, química e biologicamente outrora fora discutido: A química do amor.

O homem e a mulher quando se apaixonam, são tomados por hormônios sexuais, que desencadeiam inúmeras reações e sensações corporais. Do cheiro a pupila dilatada; do feromônio a noradrenalina, que faz com que os batimentos cardíacos acelerem. Seguida de outras e porque não as tão importantes doses de dopamina, que provocam sensações inexplicáveis e da serotonina, que nos torna obcecados; tal qual se assemelha a drogas de alto vício. Finalizadas após o toque de uma grande cereja do bolo, a endorfina, que nos causa a sensação de puro prazer.

Prosseguindo, podemos ir mais a fundo e exemplificar o ato maternal. Dizem que quando uma mãe está para ter um parto normal, ela é tomada por um turbilhão de coquetel de oxitocina e vasopressina, hormônio do carinho. Vemos a definição deste amor como um ato divino, e porque não dizer genuíno? Talvez o que falte no mundo é a essência do amor genuíno.

Biblicamente fala-se que nos últimos dias o amor de muitos esfriaria. Contudo, vemos todos os dias notícias horrendas, pais matando filhos, e filhos matando pais. A crueldade do ser humano passou de todos os limites, se é que racionalmente a um limite para tamanha abominação. Outrora era um ato endêmico e hoje se tornou algo epidemiológico. Freia-se uma fera, mas não se contém o homem.

Viver de expectativas, sonhos ou encarar a vida no seco, face a face?

Ao longo dos anos, o homem tem travado suas histórias e vivenciado a consequência de seus atos. No princípio da criação, Adão e Eva perante sua cobiça, pecaram contra seu criador, diante de seu paraíso celeste. Ali mesmo, o homem deixará a concupiscência contaminar seu ser.

Num conceito sócio, psico, filosofal, o ser vestira sua própria armadura e dar-se a si mesmo o nome de suas batalhas por amor, paz e travando ferrenhamente sua guerra legítima. Afinal, qual seria o sentido de todas essas lutas sem um real propósito? Cremos que todo ser é ou pelo menos tenta usar de sua íntima empatia. Temos a esperança que algum dia, todas as guerras; e que o ser em si, possa viver evolutivamente e pacificamente em sociedade.

O ser em si ou o ser enquanto ser diz-se perfeito, incorruptível, mas com o passar dos anos é nítido cientificamente, que o próprio não dispõe de sua total eficácia mental. Como dizer que há amor na guerra, se a tão sonhada paz, parece levar o homem a outras guerras?

O homem destruiu muito desta terra. E com o passar dos dias, dos anos, das décadas; tem cavado sua própria sepultura. O que será das próximas gerações ou por ventura será que existirá uma seguinte geração, se o homem permanecer em sua total comodidade insana e cruel? Quem sabe?!

Escrevo-os para que vós possais refletir e entender o real motivo de tais questionamentos. E para que percebeis com tamanha clareza, que à hora de mudar é agora. Por tamanha teimosia e com uma pitada de arrogância, estamos deveras atrasados nessa evolução. Ressalvo o seguinte trecho: “O mundo já não era um lugar de viver. Agora, já nem de morrer é.”



Autor: Marcos Namikaze